Côja – a Princesa do Alva

Côja - A Princesa do Alva

A Vila de Côja, sede de Freguesia e outrora sede de Concelho, é também conhecida por “A Princesa do Alva”, talvez por estar situada nas duas margens do Rio Alva na confluência da Ribeira da Mata e pela dualidade que existe entre a água e a Vila.
A proximidade do rio e a limpidez das suas águas permite-lhe ter muitos “residentes” habituais e vários “visitantes” ao longo do ano: lontra, garça-real, garça-branca, corvo-marinho, entre outros.

Lenda
Um dia um Rei e uma Rainha, ainda jovens, partiram do palácio onde viviam para iniciarem uma viagem pelo reino.
Quando chegaram a Côja, ao depararem-se com as águas cristalinas do rio Alva e as suas verdejantes margens, repletas de salgueiros e amieiros, o rei e a rainha ficaram profundamente encantados. Face ao deslumbramento pelas inúmeras belezas naturais decidiram ficar neste lugar durante algum tempo. Mandaram erguer um castelo para que se pudessem instalar e desfrutar de tudo aquilo que os seus olhos não se cansavam de contemplar.
Aqui se mantiveram gozando de uma enorme felicidade, até que um dia as vidas tornaram-se ainda mais felizes, ao serem abençoados com o nascimento de uma linda menina. A princesinha foi crescendo e os seus pais começaram a levá-la até ao rio, no fundo do vale. No percurso a menina ia sempre calçadinha, com uns finos sapatinhos. Ao chegar perto do rio, a princesa descalçava-se, molhava os pés e tomava o seu banho, após o qual regressava ao castelo já calçada. Este hábito prolongou-se ao longo dos anos, ficando esta zona do rio conhecida, até hoje, por “calçadinha”.
A princesa aqui viveu toda a sua vida, sendo muito estimada por toda a população. Foi assim que ficou eternamente conhecida por “Côja – A Princesa do Alva

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